Comando Operacional da Madeira reforça aposta nos drones e no apoio à comunidade

Continuará a investir no uso de drones como uma das suas principais prioridades tecnológicas

Comando Operacional Madeira Exército Drones

O Comando Operacional da Madeira (COM) continuará a investir no uso de drones como uma das suas principais prioridades tecnológicas. Esta garantia foi dada pelo novo comandante, o major-general Paulo Jorge Lopes da Silva, durante a sua cerimónia de tomada de posse. O oficial destacou a relevância deste projeto inovador, classificando-o como “muito importante” e salientando o crescente reconhecimento que tem alcançado.

O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general José Nunes da Fonseca, também presente na cerimónia, elogiou o desenvolvimento tecnológico promovido pelo comandante cessante, Rui Tendeiro. Durante o seu discurso, Nunes da Fonseca sublinhou a importância da utilização de drones tanto para a vigilância do território como para promover a interoperabilidade entre as diversas forças e instituições na Região Autónoma da Madeira.

Forças Armadas prontas para os desafios

Nunes da Fonseca assegurou que os três ramos das Forças Armadas possuem os meios necessários para cumprir as missões atribuídas à componente conjunta na Madeira. Além disso, reforçou o compromisso de analisar e resolver eventuais constrangimentos que possam surgir, como os que afetaram a Força Aérea no Porto Santo no passado.

Em relação ao panorama geopolítico internacional, o CEMGFA reconheceu o aumento do investimento do Ministério da Defesa e garantiu que os recursos financeiros continuarão a ser reforçados conforme necessário. Quanto à captação e retenção de recursos humanos, enfatizou que o esforço para atrair novos quadros continua a ser uma prioridade, descartando, por enquanto, o regresso ao serviço militar obrigatório.

Novo comando focado nas pessoas e nas relações institucionais

Ao assumir o cargo, o major-general Paulo Jorge Lopes da Silva destacou o compromisso com a valorização dos recursos humanos do Comando Operacional da Madeira e o apoio à população local, especialmente aos madeirenses. O novo comandante prometeu fortalecer a excelente relação institucional existente com as entidades regionais, estabelecendo o diálogo como uma prioridade imediata.

Lopes da Silva reconheceu o legado deixado por Rui Tendeiro, que agora passa à reserva, e manifestou a determinação em dar continuidade ao trabalho realizado, particularmente no apoio à população em situações de exceção, como catástrofes naturais.

Com este novo ciclo, o Comando Operacional da Madeira reforça o seu papel como peça-chave na segurança, inovação tecnológica e apoio às comunidades da Região Autónoma.

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